Quando foi a última vez que você pensou no seu propósito de vida? Você sabe por que você nasceu? Qual a sua razão de viver e de existir? Qual a sua missão no mundo? Qual o resultado das atividades que você realiza todos os dias?
Essas perguntas costumam pesar muito na vida do ser humano… Elas nos levam a um nível de autoconsciência quase perturbador. Para muitos, pensar nesse assunto é sinônimo de infelicidade: desperta uma frustração enorme considerar que não se atingiu os objetivos de vida por um ou outro motivo. É quase mais desesperador ainda imaginar que não se tem um objetivo de vida.
Grande parte da população humana vive como se no piloto automático: executando uma série de ações dia após dia, com o único objetivo de cumprir aquilo que se entende por “rotina normal”. O ser humano nasce, cresce, trabalha, se reproduz e morre. Sem nunca pensar em suas ações. Sem nunca realizar seus desejos por medo do fracasso. Sem nunca buscar mais pelo exemplo de falhas que viu ao seu redor durante toda a vida.
Nessa constante, acaba-se perdendo a noção do importante e acumula-se uma série de listas com atividades “a fazer” que representam tudo aquilo que deve ser cumprido – para o sucesso do outro.
“Pense, fale, compre, beba, ouça, diga, tenha, more, gaste, viva!” – Pitty
E é assim, acumulando tarefas e mais tarefas, dia após dia, que você vai gerando dentro de si, sem perceber, uma frustração. Aos poucos, o jovem ativo que você era se torna um adulto desmotivado. Os seu sono, antes recheado de sonhos com um futuro maravilhoso, agora é perturbado pelas suas obrigações corriqueiras. Os seus dias, que antes eram alegres e festivos, agora parecem guiados pela agonia de não conseguir entregar relatórios no prazo. Antes que você se desse conta, a realidade te acertou com os dois pés no peito.
Você se vê dentro de um ciclo vicioso: você nunca terá tempo de parar para analisar o que realmente é importante e deve ser feito e por isso continuará fazendo tudo. E o pior de tudo é que as pessoas te observam e passam ainda mais coisas para fazer. E ai de você se não entregar no prazo!
A verdade é que você só se libertará desse vício quando ficar doente de tanto estresse. Ou quando for demitido da empresa por não conseguir entregar o resultado que a empresa espera – afinal, antes disso, provavelmente não terá tempo para analisar sobre sua vida e suas escolhas.
A mensagem final é: mude, antes que você seja obrigada a isso!
E Como Tim Ferris certa vez disse:
“Foque em ser produtiva e não em estar ocupada”.