É provável que você já tenha ouvido alguma vez na vida o provérbio que diz “melhor prevenir, do que remediar”. A frase faz muito sentido principalmente quando, mesmo nos programando, somos impedidos de alcançar determinado objetivo por algum imprevisto que surge independentemente de nossa vontade. E é para lidar com isso que nós precisamos sempre de um “plano B”.

Como os imprevistos podem colocar tudo a perder

plano B: prevenindo frustrações

Plano B: evite o estresse da última hora

1. Raramente temos nas mangas um plano de contingência para revertê-lo. O ser humano tem a tendência de confiar nos resultados e naquilo que eles conhecem. Como consequência, acabamos por esquecer que imprevistos acontecem. De pequenas viroses, ao tombamento da carreta de um fornecedor, nós não temos o hábito de nos preparar. Especialmente se a situação é inédita no nosso histórico de vida.

2. Eles nos desestabilizam emocionalmente. O inesperado é assustador. E é natural chorar quando algo dá errado. É até mesmo saudável fazê-lo! O que não se deve, porém, é deixar que o problema tome dimensões maiores do que eles, de fato, têm. É preciso ter muita inteligência emocional para lidar com estas situações. Neste artigo você encontra algumas dicas sobre como agir para controlar o stress e o desgaste emocional durante conflitos.

3. Por estarmos fragilizados, tendemos a desanimar e deixar o sonho para depois. Grande erro. Quanto mais afetados ficamos, menores são as chances de conseguirmos nos reerguer. Mas a vida é muito curta para que nós deixemos que as dificuldades dominem a nossa mente. É preciso lutar e se reerguer.

Não importa quantas vezes eu caia.

O que interessa é quantas vezes mais eu sou capaz de me reerguer!

Ter um ‘plano B’ em mente é se antecipar aos riscos

É se colocar como autor de sua própria história e não à mercê das reviravoltas da vida.

Todos nós temos que ter pelo menos um objetivo de vida para que mantenhamos nossa saúde emocional em dia. Para alcançá-lo, fazemos planos, estipulamos metas, definimos prazos. Planejamento é mesmo o princípio de tudo quando se deseja alcançar determinado objetivo, mas é importante estar atento aos fatores externos e à probabilidade de que as coisas podem não sair exatamente como o programado. Afinal, imprevistos acontecem, certo?

Imagine você depositar todas as suas fichas e energia em determinado projeto e ser surpreendido com um resultado nada satisfatório. Qual será a sua reação diante de situações como esta? Você estaria preparado para dar a volta por cima e tomar as rédeas da situação?

Ao longo de minha carreira, liderando e ajudando pessoas a otimizar seu tempo, percebi que poucas são as que pensam no amanhã e se antecipam ao que pode vir, de bom e de ruim. O tempo é um dos bens mais preciosos que temos em nossas mãos e não podemos deixá-lo se perder nas circunstâncias.

Um conselho que sempre compartilho e emprego em minha vida é: faça planos. Não um ou dois, mas quantos forem necessários para que você crie um ambiente de segurança em sua vida.

Chamados de planos de contingência, ou planos emergenciais, as ‘segundas opções’ para diferentes aspectos de nossas vidas devem sempre estar prontas para serem usadas a qualquer momento. Afinal, desconhecemos o amanhã. Não sabemos se estaremos no mesmo emprego, se teremos saúde suficiente para alcançarmos determinado objetivo e, ter um ‘plano B’, além de garantir que as ilusões não sejam perdidas, são novas possibilidades para que nossos desejos possam, então, se cumprir.

O passo a passo para criar um bom plano B

  1. Encontre todas as falhas do plano principal. Não existe plano perfeito. Por mais que você revire e revise o plano inicial, sempre existirão aqueles detalhes que podem dar errado. Para prevenir isso, converse com o seu amigo mais pessimista. Compartilhe com ele parte das suas ideias e pergunte “o que pode dar errado?”. Use as respostas dele como uma forma de prevenir essas situações.
  2.  Mantenha a calma. Nada de bom pode ser resultado de uma mente nervosa, repleta de pensamentos desesperados. Os maiores erros cometidos pelas pessoas são frutos de emoções intensas (especialmente as negativas). Respire fundo e mantenha o foco!
  3. Seja flexível. Se você estiver planejando um casamento e o florista confundiu os pedidos e enviou lírios brancos ao invés de rosas vermelhas, não se descabele! Verifique primeiro se os pedidos podem ser ajustados. Se não der tempo, use os lírios. A cerimônia não será menos bela e significativa por causa disso. Mas esse não é o único caso em que a flexibilidade é uma boa pedida. Aceitar alternativas (por piores que elas pareçam em face ao plano original) evita dores de cabeça e gera mais resultados do que cancelar tudo.
  4. Mantenha o foco naquilo que você pode controlar. Inúmeras vezes os imprevistos pelos quais passamos são inevitáveis e nós não temos como resolvê-los ou controlá-los. Mas nós podemos controlar as nossas ações perante isso. Nós temos a escolha de ir ao médico, caso fiquemos doentes. Se um cliente nos abandona, é escolha nossa reduzir os custos e aumentar os esforços na prospecção e no fechamento de novas vendas. Você não decide o que vai acontecer em todos os momentos da sua vida, mas é de sua inteira responsabilidade a forma como você resolve lidar com aquilo.

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