Há uma questão no mercado de trabalho que necessita despertar um sinal de alerta entre os líderes dos mais diferentes setores. Trata-se da qualidade do emprego e do relacionamento entre colaboradores e empregadores, algo que depende consideravelmente da capacidade de negociação e gestão de conflitos de ambas as partes.
Um estudo realizado pelo Instituto Locomotiva apontou que mais da metade dos profissionais com carteira assinada estão descontentes com o atual trabalho.
Portanto, isso quer dizer que 18 milhões de brasileiros mudaram de serviço na busca de mais felicidade no trabalho. Sendo que, somente um terço das pessoas ouvidas se mostrou contente de maneira geral.
A pesquisa deixa claro que a remuneração não é a única maneira de incentivar e mobilizar a equipe.
Para 87% dos participantes do levantamento, premiações com produtos ou serviços são uma opção de as companhias valorizarem mais seus colaboradores.
Já 80% disseram que planos de prêmios tendem a aumentar o reconhecimento, o desempenho, melhorar o clima entre a equipe, além da satisfação.
Se o estudo mostrou que mais da metade dos trabalhadores mudaria de empresa se pudesse, algo necessita ser ajustado no modo com que os empreendimentos estão lidando com os seus times nos dias de hoje.
Ao que tudo indica, está faltando psicologia e noção nos relacionamentos nos locais de trabalho no território nacional.
Além disso, o estudo demonstrou que 96% dos entrevistados avaliaram como “essencial” que as companhias prestigiem os seus colaboradores com itens materiais, como viagens, vale-presente, entre outros.
Mas, a motivação também pode ocorrer de outras maneiras de acordo com 90%. Pode-se fazer esse processo a partir de elogios, homenagens, placas ao atingir metas, algo que valorize a entrega do funcionário.
Negociação e gestão de conflitos no mercado de trabalho atual
Nesse sentido, o intuito de uma negociação e gestão de conflitos na atualidade é balancear as discussões e assegurar que os debates sejam promovidos de modo sadio e que auxilia no desenvolvimento do negócio.
No entanto, o que pode ser definido como um problema interno em uma companhia?
De maneira simples, os conflitos podem ocorrer por inúmeras razões, que podem ser encaixadas em três categorias.
Problemas de contexto estrutural
Esse tipo de problema é gerado completa ou parcial por processos, medidas e regras da companhia. Um exemplo comum é quando os gestores optam por alterar algo no funcionamento cotidiano drástica e repentinamente.
Problemas comportamentais
Basicamente, essa gestão de conflitos precisa lidar com pendências entre os colaboradores, que podem ser originados de forma emocional ou real.
Tais como: valores diferentes de vida, metas contrárias, briga por recursos na execução de trabalho, interferência na atuação profissional, mal entendidos, entre outros.
Problemas além da empresa
Neste caso, a origem de toda a confusão não está necessariamente no local de trabalho.
De ocorrência muito habitual, esses conflitos se sucedem em função das questões de mercado, disputas e resoluções de órgãos públicos.
Por isso, os gestores necessitam se esforçar para descobrir quais os principais desafios da negociação e gestão de conflitos. Geralmente, esse trabalho envolve um esforço diário visando:
- Se concentrar em questões individuais e também em questões coletivas;
- Desenvolver e estimular uma atmosfera sadia e produtiva;
- Oferecer alternativas;
- Estabelecer uma liderança positiva;
- Tirar qualquer dúvida dos seus colaboradores;
- Definir acertos com benefícios para todos os envolvidos;
- Sempre aprender com as lições do passado para projetar a longo prazo;
- Criar processos coletiva para as tomadas de decisões.
Importância da gestão e resolução de conflitos
Deu para notar a negociação e gestão de conflitos é um trabalho árduo e contínuo, não é? Só que os empreendedores que já conhecem as vantagens de um processo bem executado, sabem que compensa todo o tempo e esforço investidos nisso.
Afinal, o rendimento, a vontade e o engajamento estão diretamente vinculados com a satisfação no local de trabalho.
Isso indica que, quanto mais saudável for o contexto corporativo, melhor será o desempenho dos colaboradores.
Uma diretriz de feedback precisa estar aliada a análise de performance, tanto de um quanto de todos os envolvidos.
Sendo assim, além de permitir que quaisquer desentendimentos sejam mapeados e sanados com velocidade, também são excelentes indicadores para identificar os profissionais que alcançam rendimento acima do esperado.
Junto com um plano de carreira, a perspectiva é que os funcionários desejam seguir na corporação. E, portanto, se empenhem para atingir intuitos mais ousados.
Assim, como estão concentrados em ascender profissionalmente dentro da atual empresa, esses colaboradores não perdem tempo com picuinhas ou desentendimentos vazios com os colegas.
Sendo assim, as técnicas de negociação em ação serão bem eficientes. Ou seja, a postura dos gestores ajudará reconhecer, avaliar e acabar com qualquer problema de modo imediato.
Essas iniciativas de negociação e gestão de conflitos são de vital importância para evitar a concorrência desleal.
Além disso, a companhia não precisou alterar a sua operação, a sua estrutura física ou sequer o seu grupo de funcionários. Ainda assim, a sensação é de estar em um ambiente melhor, inspirador e desafiador.
Diferenciais de um líder extraordinário
O atual do mercado de trabalho exige que um líder busca se aprimorar continuamente não apenas no contexto profissional, mas também tenha a preocupação em estar preparado para lidar com as constantes mudanças nas relações de trabalho.
Sendo assim, esse profissional necessita estar seguro de suas decisões, mas também pronto para escutar o que as pessoas de sua equipe podem surgir a ser feito diante de um percalço.
Sendo assim, o ideal é que esteja disposto a incentivar os seus funcionários a analisar e agir planejar as ações estrategicamente.
Já que esse líder “extraordinário” tende a pensar a frente, nas possibilidades de negócio para o seu setor a curto, médio e longo prazo.
E, a partir das estratégias adequadas, ele se prepara e se preocupa em preparar todos os seus colaboradores para dar um passo ainda maior. Ou seja, é um profissional que não se contenta apenas em bater as metas daquele mês.
E, por essa visão inovadora e coletiva, esse modelo de líder tende a modelar um ambiente de trabalho que fomente tanto a produtividade quanto a satisfação dos seus colaboradores.
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